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Associação Filarmónica União Lapense
Fundada a 6 de Janeiro de 1909 devido à acção de verdadeiros amantes da música que recordamos com gratidão e respeito: José António Clemente, José António Inácio, António Anselmo de Barros e Maurício Clemente. Nesta altura, todos os elementos adquiriram os seus instrumentos musicais.
Foram passando anos e anos de apogeu em interesse e nível artístico até que, em 1947, tal foi brutal e inesperadamente interrompido devido a um terrível e dramático acidente no regresso de uma das festas em que actuava. A camioneta que transportava os músicos “voltou-se” causando a morte a 2 elementos:
Francisco José Miranda e Gelásio Filipe de Sousa. Os restantes elementos ficaram com ferimentos (uns com maior gravidade do que outros) e os instrumentos musicais destruídos ou danificados.
O Povo ficou de luto, mas devido à carolice dos sobreviventes, a Banda foi ressurgindo e reapareceu renovada.
Reiniciou a sua actividade, que muito dignificava a freguesia da Lapa mas, a 26 de Janeiro de 1957, faleceu José Miranda (Presidente e Músico) quando procedia a uma reparação eléctrica na sede da Associação.
Apesar de tanto infortúnio, a Banda da AFUL continuou a sua actividade musical e cultural e, com esforço e boa vontade de todos, já completou um século de existência. Cem anos com momentos difíceis, mas outros de grande glória, como por exemplo, a participação na final do Concurso de Bandas da EDP em 1985.
Em toda a sua história, figuras ilustres contribuíram para o seu desenvolvimento e evolução, das quais destacamos os Maestros: Manuel Aguiar, Manuel Inácio, Jacinto Montezo, Maurício Silva, Simões Ribeiro, entre outros.
A Banda da AFUL é actualmente composta por cerca de 55 elementos, com idades compreendidas entre os 7 e os 70 anos e é nosso desejo que, quem vier, traga na alma o amor pela arte e mantenha sempre acesa a chama da Música a iluminar esta Associação.
É regida pelo Maestro Acácio Aires Moreira da Silva desde 1990.
Currículo do Maestro
Acácio Aires Moreira da Silva nasceu na freguesia de São Pedro de Nogueira no Concelho de Vila Real, em Trás-os-Montes, no dia 13/10/1958.
Descendente de uma família de músicos amadores cedo despertou o seu interesse para a Música. No entanto, foi em França, onde vivia com seus pais, que aos treze anos recebeu as primeiras lições ministradas pelo seu Avô paterno Manuel Maria e pelo seu tio Álvaro Moreira da Silva Frequentou o Conservatório de Música de Roubaix nas disciplinas de Educação Musical com a professora Madame Vantouroute e Trompete com o Professor Despès.
Em 1974, regressou a Portugal, interrompendo assim os seus estudos musicais, continuando, no entanto, a sua vocação na Filarmónica de Nogueira como Trompetista. Aos 17 anos, concorre à Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana e assim transfere-se para Lisboa com intenção de continuar os seus estudos. Na Banda Sinfónica da G.N.R. teve como professores o Sargento Ajudante Manuel Rodrigues, em Barítono e Trombone de Canto e o Sargento Ajudante Fausto Dias,
Foi, até 2005, Sargento-chefe Músico, chefe de naipe dos Bombardinos, Solista e professor na Banda Sinfónica da G.N.R.
Em 1982, foi convidado como professor pela Escola de Musica e Bailado de Linda-a-Velha leccionando as disciplinas de Formação Musical, Coro, Viola de Arco e Violino, onde permaneceu até 1995. Em 1990, em representação da mesma Escola e da Câmara de Lisboa, com apoio do Ministério de Educação, deslocou-se a Paris com vinte alunos num intercâmbio de escolas com Música incluída nos seus cursos, afim de conhecer várias escolas modelo e de participar num evento cultural com o Tema “A criança, a rua e a Musica” e participar num grande Concerto Musical produzido exclusivamente por crianças. Foi Prof. Na Escola de Musica Leal da Câmara. No Conservatório Regional Silva Marques foi Prof. de Formação Musical e Director Pedagógico, entre 1997 e 2000.
Como Violetista, fez parte da Orquestra Sinfónica Juvenil, da Orquestra de Câmara Colégio Músicum e colaborou ainda com: Orquestra das escolas particulares, Orquestras de Ópera, as ex. Orquestras Sinfónica e Ligeira da Rádio Difusão Portuguesa, até a sua extinção, e Orquestra Sinfónica Portuguesa.
Como Bombardino, apresentou-se várias vezes como concertista na Banda Sinfónica da G.N.R. Colaborou com as orquestras Sinfónicas da R.D.P de Lisboa e Porto, Orquestra Sinfónica Portuguesa (Fundação São Carlos), Orquestra de Ópera, Orquestra da Fundação Calouste Gulbenkian.
Começou a dirigir aos 18 anos a Banda de Nogueira (sua terra natal). Mais tarde a Banda da Casa de Trás-os-Montes em Lisboa, Sociedade União Musical Alenquerense, colaboração esporádica com as Bandas de Freamunde, Azeitão e de Sacavém, Coral de Linda-a-Velha e da Renault Portuguesa.
Após 2 anos no curso de Mestrado em Direcção de Orquestras de Sopro, no Instituto Jean Piaget, realizou a 19 de Novembro de 2009 o concerto “Exame Final de Mestrado” dirigindo a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana sob a orientação do consagrado Maestro Jean Sébastien Bereau. Dirige a Banda e a Escola de Música da Sociedade Filarmónica Cartaxense desde 1997 e o Grupo de Cavaquinhos. É Maestro da Banda da Associação Filarmónica União Lapense e responsável pela sua Escola de Música desde 1990.
Banda Filarmónica “ A Serrana”
Associação, Desportiva, Cultural e Recreativa
Serra d’El-Rei
A Banda Filarmónica “A Serrana”, é assim designada por fazer parte de uma Associação com esse nome, fundada em 22 de Janeiro de 1909, então com o nome de “Sociedade Filarmónica de Serra d’EL Rei”, tendo feito a sua primeira actuação no Domingo de Páscoa do ano de 1910.
No final da década de 60, o Grupo Desportivo da Serra e a Sociedade Filarmónica de Serra d’El-Rei, uniram-se dando origem à “A SERRANA” – Associação Desportiva Cultural e Recreativa de Serra d’El-Rei.
Em 1991 representou o Distrito de Leiria, no 1.º Encontro Nacional de Bandas Filarmónicas, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa.
Ao longo de toda a sua existência tem levado a cultura musical a todos os locais por onde tem passado, divulgando bem alto, sempre a primeira das ARTES - A MÚSICA, o que para o qual, só com muito esforço e afinco de todos os seus elementos e dirigentes tem sido possível o conduzir de inúmeros eventos na divulgação musical.
Comemorou recentemente o seu Centenário (22 de Janeiro de 2009), tendo para o efeito organizado vários eventos musicais, tais como, concertos por Bandas Militares, assim como um mega encontro de Bandas Filarmónicas, com a participação de cinco Bandas dos concelhos vizinhos, proporcionando a todos os presentes uma grande tarde de cultura musical.
Sempre preocupada com o futuro, e com a certeza de poder comemorar o 2.º Centenário, tem em amplo funcionamento, a sua Escola de Música, ministrando formação a todos aqueles que nela queiram ingressar, dos 6 aos 96 anos de idade.
Actualmente, a Banda “A Serrana” é dirigida pelo maestro Januário Ventura, e composta por 45 elementos de várias camadas etárias, que vão dos 6 aos 75 anos, convivendo em franca amizade e trocando entre si a experiência do passado e do presente, e elaborando projectos para o futuro.
Currículo do Maestro
Januário Manuel Honrado Ventura, natural de Ota, Concelho de Alenquer, nasceu a 8 de Setembro de 1970.
Iniciou a sua aprendizagem musical em 1978, com o músico amador João Silva Maia, tendo ingressado na Banda da Sociedade Filarmónica Carvalhense, um ano mais tarde, como executante de sax-alto, fazendo desta actividade a sua grande paixão.
Em Agosto de 1991 iniciou a sua prestação militar no Exército Português, como músico militar, tendo passado por várias unidades da Instituição (Mafra, Tomar, Açores e Serra da Carregueira), concluindo a sua prestação de serviço, em Abril de 2000.
No ano de 1992 deu os primeiros passos na função de Director Musical, na Banda da “Sociedade Escola de Música de Ota”, onde desempenhou as funções de maestro e professor da respectiva Escola de Música, tendo aí permanecido até Outubro de 1995.
De Setembro de 1995, até Agosto de 2004, dirigiu a Banda da “S. F. Carvalhense”, destacando-se pelo vigor e empenho na formação ministrada através da Escola de Música da referida Banda, onde formou mais de duas dezenas de executantes, que hoje militam em várias bandas filarmónicas, ou em agrupamentos musicais de cariz profissional.
Desde Agosto de 2004, dirige a Banda Filarmónica “A Serrana”, sendo também o responsável pela sua Escola de Música.
É seu apanágio fomentar o gosto pela música a todos que com ele convivem.
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