quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Subindo o Rio de Ota

18 de Agosto de 2010

Aproveitando o leito vazio do Rio de Ota, foi possível através dele, seguir e obter as seguintes fotos, da zona do Canhão Cársico, e do percurso de regresso ao ponto de partida - Olhos d'Àgua:


Zona do canhão Cársico de Ota


















Regresso




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Zona do canhão Cársico de Ota

(Clicar sobre a imagem a seguir, se pretender ampliar)


Cascalheira na vertente direita do canhão de Ota

O canhão Cársico de Ota é um vale muito encaixado do Rio de Ota, a ocidente da aldeia de Ota, concelho de Alenquer.

O canhão resulta do encaixe por epigenia do curso do rio da Ota no maciço calcário que deu origem à Serra de Ota. Na extremidade jusante do canhão, nos Olhos de Água da Ota, fica situada uma captação de água da EPAL, que se encontra ligada ao Aqueduto do Alvielea.

A integridade do canhão é ameaçada pela exploração de pedreiras na proximidade imediata do troço montante.

Todos os estudos feitos na zona, nomeadamente para a elaboração do Estudo Preliminar de Impacte Ambiental para instalação do Aeroporto em Ota, e do Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROT-AML), realçam a importância do local em termos, geológicos, florísticos e faunísticos.

A Estrutura Metropolitana de Valorização e Protecção Ambiental do PROT-AML classifica o “Canhão Cársico de Ota” como “Área Nuclear para a Conservação da Natureza”, constituindo assim uma área prioritária para a conservação da natureza da Região de Lisboa que, no dizer do PROT-AML, “deve ver assegurada a sua protecção”. Classifica ainda a paisagem do Canhão Cársico da Ota como “única na região de Lisboa” e como “apresentando características geomorfológicas da maior relevância a nível nacional”.

Origem do texto: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Bibliografia: CRISPIM, J.A. Património geológico da Serra de Montejunto: Sociedade Portuguesa de Espeleologia. Lisboa, 2008.ISBN 978-989-95897-0-4

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